É Ligeirinho

Esporte, notícias, entretenimento e outras presepadas que não lembro neste momento.

O cinema como ferramenta e objeto de estudo da História


Apesar do pequeno atraso devido a problemas técnicos o “Espaço do leitor” tomar seguimento e o nosso contribuinte de hoje é o recém formado historiador Leonardo Sales.

Ele explana:

Nos dias atuais se tornou comum no campo da análise científica, o recurso da interdisciplinaridade, que é como ficou conhecida a prática de uma determinada ciência adotar elementos de outras disciplinas para chegar com uma melhor eficiência até seus fins. E a história enquanto ciência, não ficou de fora desse fato que podemos chamar de inovador, pois em suas novas abordagens e métodos de pesquisa vem buscando cada vez mais um maior diálogo com ciências como a sociologia, a antropologia entre várias outras.

É nesse contexto que surge também com os historiadores da chamada “história cultural”, ramificação da história, tem por principal objetivo identificar o modo como em diferentes lugares e momentos uma determinada realidade social é construída, pensada, dada a ler a idéia de através das produções artísticas de um determinado contexto histórico, estudar a sociedade que essas produções se encontram inseridas, é onde entra o diálogo entre a ciência história e a sétima arte do cinema. Dessa forma aqui faremos uma breve exposição das duas primeiras categorias de análise desse método inovador para o campo historiográfico

Seguindo o princípio que o filme representa um documento de possível análise para estudo de uma determinada sociedade, devemos então realizar a crítica externa e interna do documento. Na crítica externa ou seja tudo daquilo que está envolta da produção artística, no caso do filme nos vem em conta o seu ano de realização, a sua censura, os seus custos, o público alvo, a sua produção e os seus produtores. Então posteriormente passamos para a crítica interna do documento que é análise do filme em si, o seu conteúdo, nele por sua vez deve-se buscar tudo aquilo que se coloca de forma explícita, seja nos diálogos, na indumentária, nos gestos, no enredo e no seu sentido mais geral, assim extraindo do documento o que ele informa de caráter direto.

Bom tentamos aqui de uma forma (acreditem) minimalista, expor um pouco do trabalho do historiador cultural em seus dois primeiros passos na sua análise de um documento importante para o entendimento e estudo de uma determinada sociedade que é o filme, ficamos devemos para uma possível próxima vez a terceira categoria e mais complexa ao meu, que é a análise dos elementos que são passados de forma inconsciente pela produção artística no nosso caso, o filme.

Se você se interessou pela idéia nos contate através do nosso e-mail papaulodm@gmail.com e tenha sua matéria publicada dessa mesma forma, todos os sábados.

1 comentários:

Saulo disse...

Bela matéria. Parabéns!

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